
Quando assisti JULIE E JULIA, pensei a mesma coisa que a personagem "afinal, pra quem eu escrevo?"
Será que tem alguém aí do outro lado lendo todas essas coisas? Bom, primeiro escrevo para eu mesma, o diário da Gra, e também me contento quando alguns comentários se identificam com as minhas palavras.
Mas vamos voltar no assunto de hoje. Você sabe que nem sempre a vida é um filme bonito?
Que bom!
Eu não entendi e por isso sofro. E como sofro. Sou intensa, lembra?
Me entrego, me doo, por inteira e sonho, sonho alto. E não fico com os pés no chão, por que tenho asas e elas me levam a pensar que a vida pode ser um filme bonito. Posso pensar assim?
É... sei que é um assunto pra uma boa conversa em uma roda de amigos, numa tarde como esta de chuva e friozinho. Sonhar demais!
Já me falaram que príncipes não existem e que meu coração precisa de mais realidade.
Busco minha felicidade dia após dia. E me dizem para buscar uma felicidade "possível" "realista".
Todas as segundas-feiras (esse é um bom dia para se começar alguma coisa), acordo e faço planos de mudanças em minha vida. Quero fazer isso, deixar aquilo, mudar naquele outro...
Mas eu sou assim... sonhadora demais.
Sempre tive medo de que as pessoas fizessem pouco caso com esse meu tipo de ver as coisas, um pouco ingênua, um tanto romântico demais, me falam "você assiste muito filme!"
Quando eu era mais jovem, sonhava com alguma coisas e hoje me alegro com o que se realizou.
Meus meninos, minha família, minha locadora que eu amo. Tenho muitos outros e pressa pra realiza-los.
Ah! Tem mais isso, sou uma sonhadora com pressa... Aff!
Mas vamos em frente! Viver assim ou ser assim tem la suas vantagens.
Mas sei que preciso vestir uma roupa de gente grande, sentir os pés no chão e continuar olhando pra frente e seguindo... Mesmo que o coração seja sonhador. Um dia chega! Tenho certeza que chega.
"Sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo.
Sei chorar toda encolhida e abraçada as pernas.
Eu acredito em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades.
Em alegrias explosivas, em olhares faíscantes.
Em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente.
Acredito em gente que fala tocando no outro de alguma forma,
no toque mesmo, na voz ou no conteúdo."
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